quinta-feira, 13 de julho de 2017

JUNG

Carl Gustave jung

Pensamentos que deveríamos sempre manter:


Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é.

Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro.

O ego é dotado de um poder, de uma força criativa, conquista tardia da humanidade, a que chamamos vontade.

Quando pensamos, fazêmo-lo com o fim de julgar ou chegar a uma conclusão; quando sentimos, é para atribuir um valor pessoal a qualquer coisa que fazemos.

Os sonhos são as manifestações não falsificadas da atividade criativa inconsciente.

Onde acaba o amor têm início o poder, a violência e o terror.

Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma melhor compreensão de nós mesmos.

Tenho visto as pessoas tornarem-se freqüentemente neuróticas quando se contentam com respostas erradas ou inadequadas para as questões da vida. Elas buscam posição, casamento, reputação, sucesso externo ou dinheiro, e continuam infelizes e neuróticas mesmo depois de terem alcançado aquilo que tinham buscado. Essas pessoas encontram-se em geral confinadas a horizontes espirituais muito limitados. Sua vida não tem conteúdo ou significado suficientes. Se têm condições para ampliar e desenvolver personalidades mais abrangentes sua neurose costuma desaparecer.

O sofrimento precisa ser superado, e o único meio de superá-lo é suportando-o.

A totalidade não é a perfeição, mas sim o ser completo. Pela assimilação da sombra, o homem como que assume seu corpo, o que traz para o foco da consciência toda a sua esfera animal dos instintos, bem como a psique primitiva ou arcaica, que assim não se deixam mais reprimir por meio de ficções e ilusões. E é justamente isso que faz do homem o problema difícil que ele é.

Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.

Só em nós mesmos podemos mudar alguma coisa;
nos outros é uma tarefa quase impossível.

Entre todos os meus pacientes de mais de trinta e cinco anos não há nenhum cujo problema não fosse o da religação religiosa. A raiz da enfermidade de todos está em terem perdido o que a religião deu a seus crentes, em todos os tempos; e ninguém está realmente curado enquanto não tiver atingido, de novo, o seu enfoque religioso.

Um pequeno poema que escrevi há pouco: 
Volto ao caminho e abandono a fria senda...
Retorno à seara em que sempre estive!
Sem revolta, com carinho, Deus me entenda!
Renuncio ao cio do saber que não contive!
É Luz, e nela insisto! Por Jesus, pelo Cristo,
Pela busca que já não me ofusca, deixo o apreço.
Não me ofusca a entrega de Amor puro e sem preço...
Humilíssimo, o Amor comigo esteve desde o começo!
Sinto que o Príncipe de Luz é só Misericórdia!
Paciente, aguardou-me sereno, aguardando concórdia
Entre minhas inquietudes e o simples caminho
Que dos pecados edifica e nos doa as virtudes...
Cá estou, genuflexo mas olhando fixo para adiante!
Pois sou, mesmo só em reflexo, brilho de diamante,
Filho do Pai Eterno que fere em carinho tão terno,
Tolice lamentar a demora, vez que o Pai é Eterno!
Marco Aurélio Leite da Silva

Quanto maior for a carga da consciência coletiva,
tanto mais o eu perde sua consciência prática. É, por assim dizer, sugado pelas opiniões e tendências da consciência coletiva, e o resultado disto é o homem massificado, a eterna vítima de qualquer “ismo”.

Fonte: https://www.pensador.com/autor/carl_jung/

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